Foto colorizada do centro (provavelmente nos anos 1960) retratando toda a calmaria típica de Marataízes em seus áureos tempos.
A imagem foi compartilhada na rede por Raul Travassos.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
O nosso paraíso (do alto)
Vídeo produzido pela "Vootec - Imagens Aéreas" e compartilhado no Youtube por Andre Rangel nos trazem belíssimas imagens de Marataízes. Do interior ao litoral, apresenta as grandes lavouras de abacaxi, cana e mandioca, as falésias e as longas praias do sul do município, a parte urbana com suas casas de veraneio e prédios históricos, as lagoas, o Itapemirim, o mangue...
Para a trilha, a declaração de amor composta e cantada por Baíco: "Marataízes". É a nossa "Pérola" iluminada pelo sol da manhã vista pelo alto em um voo de encher os olhos!
Para a trilha, a declaração de amor composta e cantada por Baíco: "Marataízes". É a nossa "Pérola" iluminada pelo sol da manhã vista pelo alto em um voo de encher os olhos!
domingo, 24 de maio de 2015
Trapiche: um quase epitáfio nada passional
Editorial
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Fachada principal do Trapiche desabou na madrugada de hoje
Foto:Rubens Borges
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Seis de maio último. Publicávamos aqui um texto com o título “O iminente e indesejável ‘tombamento’”, repercutindo matéria da TV Gazeta Sul sobre o risco representado pelas ruínas do Trapiche, na Barra do Itapemirim. Os restos da construção estavam em vias de desmoronar, podendo causar um acidente de graves proporções. Na ocasião, representantes da administração municipal estiveram no local para executar uma intervenção com o objetivo de conter a parede frontal do edifício.
Aos fatos, então: a tal contenção foi realizada. Em que pesem as boas intenções, hoje sabemos, a ação foi infrutífera. O que restava da fachada do Trapiche desabou nas primeiras horas deste domingo (24) e, felizmente, ninguém ficou ferido (ao menos fisicamente). O imóvel havia sido tombado pelo Conselho Estadual de Cultura desde 1998 (a Resolução 01/98 - CEC foi publicada no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo em 17 de abril daquele ano). De lá para cá apenas promessas, discursos e nenhum projeto executivo visando à restauração - ou mesmo uma reforma - com cronograma estabelecido, nada de palpável como o que vimos com o “Palácio das Águias”, tombado através da mesma resolução, que, em 2010, foi entregue pelo Governo do Estado à sociedade para servir de abrigo à Biblioteca Municipal.
Tristeza, claro. Lamentações, muitas. Todas justificáveis, absolutamente compreensíveis. Contudo, entendemos ser inútil abrir uma “caça às bruxas” para crucificar os eventuais culpados pelo crime. Que eles durmam com o moribundo, afinal “Inês é (quase) morta”. Interessa-nos o “day after”, melhor, o “now”. Permiso, Drummond: e agora, Josés?
Fato é que, metaforicamente, a queda da fachada principal do Trapiche simboliza que sucumbimos à doença da sociedade do efêmero, do descartável, que despreza - muito pelo desconhecimento - seu passado e, por conseguinte, dá de ombros para seu patrimônio. E, reparem, falamos aqui apenas da faceta edificada deste patrimônio. Ao contrário das inúmeras iniciativas voltadas para o hoje, sabíamos há muito da tragédia que se abateria sobre o Trapiche, mas não poderíamos adivinhar a data do evento, nem se ele teria cobertura ao vivo por parte da imprensa.
É bom deixar claro que não vivemos num cemitério de ideias. Elas existem e, antes de serem rechaçadas de parte a parte, devem ser valorizadas e, mais importante, articuladas para que sejam colocadas em prática de forma estruturada e orgânica. A depender do caminho escolhido para nossa Cultura, o Trapiche poderá ser lembrado como uma espécie de mártir, aquele que, com sua longa estadia na UTI, parece querer nos avisar: “Acordem, cabrunco! Salvem a História e a memória de Marataízes”!
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Cor para as canoas
Marataízes e o casal Newton e Isabel Braga são indissociáveis. Suas marcas estão impressas em nosso hino, uma declaração de amor de Newton à praia encantada que deu a ele a sua mulher amada, em diversas crônicas do jornalista e no retrato de Isabel sobre as belezas de uma Marataízes única e saudosa.
A reprodução que trazemos à Memória Marataízes é o olhar de Isabel Braga sobre a nossa mais tradicional manifestação da cultura popular. A Festa das Canoas em todas as suas cores, numa representação que agrega seus atores principais, os maratimbas, homens do mar, tipos populares diversos, o Divino, a procissão encaminhando-se para o interior da Igreja de Nossa Senhora da Penha, os barcos ornamentados pelas bandeirinhas, as barracas... Enfim, a obra - em estilo Naïf - capta a essência, o que interessa de fato sobre este patrimônio do povo de Marataízes e de todo o Espírito Santo.
Tomamos conhecimento da obra, que foi exposta na exposição de Lugano, na Itália, em 1973, através do contato feito por Marília Braga, filha do casal. O trabalho foi recuperado por ela, que assim descreveu o seu sentimento a respeito da recuperação da tela:
A reprodução que trazemos à Memória Marataízes é o olhar de Isabel Braga sobre a nossa mais tradicional manifestação da cultura popular. A Festa das Canoas em todas as suas cores, numa representação que agrega seus atores principais, os maratimbas, homens do mar, tipos populares diversos, o Divino, a procissão encaminhando-se para o interior da Igreja de Nossa Senhora da Penha, os barcos ornamentados pelas bandeirinhas, as barracas... Enfim, a obra - em estilo Naïf - capta a essência, o que interessa de fato sobre este patrimônio do povo de Marataízes e de todo o Espírito Santo.
Tomamos conhecimento da obra, que foi exposta na exposição de Lugano, na Itália, em 1973, através do contato feito por Marília Braga, filha do casal. O trabalho foi recuperado por ela, que assim descreveu o seu sentimento a respeito da recuperação da tela:
"Este quadro da Festa das Canoas, Marataízes, pintado por minha mãe, Isabel Braga, foi exposto na Exposição de Lugano, Itália, em 1973. Com as mudanças da vida, fui encontrá-lo enrolado e carcomido em cima de um armário, e resolvi tentar recuperá-lo. Passados meses de acertos e desacertos (acho que toda a população de Marataizes está ali), dei-o por terminado, mandei emoldurar e finalmente pendurei-o na sala, com o sentimento de dever cumprido. Ufa! Não está perfeito, mas acho que ela iria gostar"...
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segunda-feira, 18 de maio de 2015
"E vem o 'Coréia'"!
O Sr. Zenóbio, popularmente conhecido por José Nobre, ao lado do Sr. Nestor Pazini, dono da Viação Princesa do Sul que, por muitos anos, foi a concessionária do serviço de transporte público em Itapemirim/Marataízes.
O patriarca da família Pazini foi um dos empresários pioneiros no transporte coletivo de nosso município. Após longos anos de serviços prestados, nos anos de 1980, a concessão foi repassada para a Viação Marapé.
O registro foi compartilhado originalmente pela Professora Angélica Estevão, filha do Sr. Zenóbio, um dos mais conhecidos motoristas da Princesa do Sul. Angélica nos contou algumas histórias interessantes a respeito dessa época. Segundo ela, um costume comum nos dias de hoje era ainda mais frequente: os presentes recebidos pelos motoristas das linhas que atendiam o interior. Abacaxi, mandioca, peroá... o espaço entre o painel e o para-brisa do "coréia" voltava sempre cheio.
A Professora também nos relata uma curiosidade a respeito do nome de seu pai. Aproveitamos para dizer que não, não erramos: é Zenóbio mesmo! Acontece que o motorista ficou conhecido pela a grande maioria dos passageiros como "José Nobre". Segundo Angélica, a confusão com o nome era comum. "Lembro que quase toda semana, quando ele trabalhava no ônibus, recebia convides de casamentos de passageiros. Eram vários e sempre vinha escrito 'Ao Sr. José Nobre e Família'", lembra.
O Sr. José No... Zenóbio é presença certa nos bate-papos de fim de tarde próximo à Padaria da Barra.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Não tinha tempo ruim
(Quase) Todo dia era dia de praia na velha "Praia Principal" de Marataízes. Compartilhada originalmente pelo advogado Mario Nemer, a imagem deste post mostra um grupo de jovens, provavelmente em algum fim de semana dos mágicos anos 80, no consagrado point em frente ao "630" (embora o estabelecimento não apareça na fotografia, mas sim o antigo restaurante Gaivota).
quinta-feira, 7 de maio de 2015
O esqueleto do Carone
A imagem nos mostra um trecho da Praia Principal no ano de 1975. Nele vemos parte da estrutura do Edifício Carone, prédio que é uma das referências da área central da cidade.
O imóvel demoraria ainda alguns anos para ficar pronto, sendo inaugurado apenas no início da década seguinte.
O imóvel demoraria ainda alguns anos para ficar pronto, sendo inaugurado apenas no início da década seguinte.
A imagem nos foi apresentada pelo Professor e Historiador Luciano Retore Moreno.
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