Em registro provavelmente datado da década de 1950, compartilhado na rede por Junior Pereira, vemos os trilhos da Estrada de Ferro Itapemirim no trecho entre a Barra do Itapemirim e o Centro de Marataízes. Centenas de passageiros - a maior parte certamente de Cachoeiro (as viagens entre a "Capital Secreta" e a "Pérola Capixaba" duravam cerca de 3 horas e meia) - desembarcavam na estaçãozinha para aproveitar as areias brancas e o mar sereno de nossa Praia Encantada.
Tempos em que o tempo passava devagar, devagar, devagar...
terça-feira, 18 de outubro de 2016
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Sal e Mel
Empreendimento que marcou época em Marataízes a partir de fins dos anos oitenta, a "Sal e Mel" era um ponto de encontro certo entre "jovens de várias idades". De início, a "Sal e Mel" era apenas uma sorveteria. Com o tempo, o leque de produtos aumentou com a oferta de pizza self-service, algo então inédito por aqui. O ambiente agradabilíssimo era outro grande diferencial do estabelecimento.
Desde o início da década passada, muito em função dos problemas causados pelo avanço da maré, a "Sal e Mel" fechou as suas portas. O ponto permanece lá, intacto, e muitos, incluindo nós aqui da Memória Marataízes, esperam ansiosos por uma reinauguração.
Desde o início da década passada, muito em função dos problemas causados pelo avanço da maré, a "Sal e Mel" fechou as suas portas. O ponto permanece lá, intacto, e muitos, incluindo nós aqui da Memória Marataízes, esperam ansiosos por uma reinauguração.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Sendo criança
Convenhamos que ser criança, hoje, em Marataízes, não é uma tarefa fácil. Falta áreas de lazer, sejam elas públicas ou privadas. Nem sempre foi assim. A Memória Marataízes resgata parte da "Cidadezinha do Iate", área do clube que reproduzia uma cidade típica do "Velho Oeste" dos EUA. A imagem, compartilhada por Victor de Moura, nos leva aos áureos anos oitenta, alimentando a certeza da falta que esses espaços fazem em nossa cidade.
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
K-bana
A K-bana marcou inúmeras temporadas de verão em Marataízes entre os anos 60 e 70. Inicialmente localizada na praça central, o estabelecimento foi transferido para a esquina onde hoje está localizado o restaurante de frutos do mar Pier Grill.
A imagem abaixo pertence ao acervo de "O Jornal" e mostra a K-bana em meados da década de sessenta do último século.
A imagem abaixo pertence ao acervo de "O Jornal" e mostra a K-bana em meados da década de sessenta do último século.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Relembrando Marathayzis
Marília Braga
Não me lembro a primeiro vez que fui a Marataízes, pois ainda não tinha nem um ano. Meu avô materno construiu uma das primeiras casas da praia, na beira do mar, onde hoje é uma extensão do Praia Hotel. Ele adorava dizer: "Marilia, aqui abunda a pita", e soltava uma gostosa gargalhada. Para mim era o Paraíso na Terra! Logo após o Natal, os cachoeirenses, os turistas e a "mineirada" começavam a chegar, e a estação de veraneio durava até depois do carnaval. De manhãzinha corríamos para a praia, quando dava fome era só entrar na casa, pegar um pedaço de pão ou uma banana dos cachos que ficavam pendurados na sala para a criançada (os macaquinhos) e voltar correndo para o mar. À tardinha, na varanda, competíamos para ver quem enxergava primeiro as velas coloridas dos barcos apontarem no alto mar. Quando atracavam, na frente da igrejinha, minha avó corria lá para barganhar com os pescadores os camarões, garoupas, peroás...
Quando morava fora do Brasil, nas horas tristes era só fechar os olhos e imaginar aqueles almoços maravilhosos com a família barulhenta em volta da mesa, saboreando os sururus catados na pedra pelo meu avô, as moquecas, os peroás recheados de farofa apimentada, assados com a pele no fogão à lenha, as melancias, os abacaxis suculentos, as manguinhas carlotinhas, as papas de milho... Lá fora os toque-toques dos tamancos de pau nas calçadas, comemoravam a libertação dos sapatos, e ao fundo o eterno som das ondas quebrando na praia...
Hoje, ao regressar a Marataízes, que tristeza: lá se foi a igrejinha, lá se foi a praia, a pedra que demarcava as marés, os barcos a vela, os cargueiros dos vendedores a cavalo... nossa casa na praia... meu avô, minha avó...
Como diz minha tia Vina: Marataízes deveria chamar "outra coisa", pois aquela não existe mais.
Não me lembro a primeiro vez que fui a Marataízes, pois ainda não tinha nem um ano. Meu avô materno construiu uma das primeiras casas da praia, na beira do mar, onde hoje é uma extensão do Praia Hotel. Ele adorava dizer: "Marilia, aqui abunda a pita", e soltava uma gostosa gargalhada. Para mim era o Paraíso na Terra! Logo após o Natal, os cachoeirenses, os turistas e a "mineirada" começavam a chegar, e a estação de veraneio durava até depois do carnaval. De manhãzinha corríamos para a praia, quando dava fome era só entrar na casa, pegar um pedaço de pão ou uma banana dos cachos que ficavam pendurados na sala para a criançada (os macaquinhos) e voltar correndo para o mar. À tardinha, na varanda, competíamos para ver quem enxergava primeiro as velas coloridas dos barcos apontarem no alto mar. Quando atracavam, na frente da igrejinha, minha avó corria lá para barganhar com os pescadores os camarões, garoupas, peroás...
Quando morava fora do Brasil, nas horas tristes era só fechar os olhos e imaginar aqueles almoços maravilhosos com a família barulhenta em volta da mesa, saboreando os sururus catados na pedra pelo meu avô, as moquecas, os peroás recheados de farofa apimentada, assados com a pele no fogão à lenha, as melancias, os abacaxis suculentos, as manguinhas carlotinhas, as papas de milho... Lá fora os toque-toques dos tamancos de pau nas calçadas, comemoravam a libertação dos sapatos, e ao fundo o eterno som das ondas quebrando na praia...
Hoje, ao regressar a Marataízes, que tristeza: lá se foi a igrejinha, lá se foi a praia, a pedra que demarcava as marés, os barcos a vela, os cargueiros dos vendedores a cavalo... nossa casa na praia... meu avô, minha avó...
Como diz minha tia Vina: Marataízes deveria chamar "outra coisa", pois aquela não existe mais.
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Pequenos...
Compartilhada por Ivilisi Soares de Azevedo, a imagem mostra crianças em um momento cívico provavelmente na década de sessenta do último século. As referências do registro carecem de fontes mais precisas. As primeiras informações dão conta que são crianças da localidade do Pontal.
Caso saibam de mais detalhes sobre esta fotografia, entrem em contato com a Memória Marataízes pelo e-mail contato@memoriamarataizes.com.br
Caso saibam de mais detalhes sobre esta fotografia, entrem em contato com a Memória Marataízes pelo e-mail contato@memoriamarataizes.com.br
sábado, 24 de setembro de 2016
Felicidade
A publicitária e escritora Luciana Fernandes compartilhou esta linda lembrança da sua infância na Lagoa do Siri. Impossível não se deixar levar pela felicidade contagiante das crianças brincando em uma praia só deles!
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