quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Há ruína

Imagem compartilhada pelo Professor João Eurípides Franklin Leal nos traz o Trapiche, já em ruínas, em meados da década de 1970.


Não somos adeptos ao "se" na História. É inútil debruçar sobre aquilo que deveria ter sido feito - e, se deveria, não foi feito. A não ser para escancarar a omissão compartilhada de décadas a respeito da situação prédio. A imagem, contudo, deixa clara a oportunidade desperdiçada de termos, hoje, um conjunto arquitetônico belíssimo preservado de modo quase integral na região portuária da Barra do Itapemirim.

Cabe-nos, então, lamentar, em que pesem as cíclicas promessas de restauração (sic) do imóvel. Mantemos a defesa da preservação das ruínas, com limpeza, sinalização e iluminação, bem como conferindo o devido (leia-se com o respeito às orientações estritamente técnicas) cuidado com o seu entorno, evitando intervenções desastradas que debilitem ainda mais o que resta, hoje apenas uma das paredes laterais e algumas colunas no interior do terreno.

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