A Praia Central (ou Principal) na década de 70 do século passado.
É possível ver a antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha. Observa-se também que a construção do Edifício Carone ainda não tinha sido iniciada.
A foto foi encaminhada por Raul Travassos.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Educação
Alunos perfilados em frente à centenária Escola José Marcelino, na Barra do Itapemirim.
Este maravilhoso registro da educação em nosso município foi compartilhado na rede pelo Professor e Historiador Luciano Retore Moreno.
Este maravilhoso registro da educação em nosso município foi compartilhado na rede pelo Professor e Historiador Luciano Retore Moreno.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Opinião - Vale muito
Victor de Moura
Imagem: site "Brasil da Mudança" |
Os servidores públicos de Marataízes terão reajustados em R$ 150,00 o valor do "ticket alimentação" a partir do próximo pagamento, a ser efetuado ainda nesta semana. Assim, cada servidor passará a receber R$ 600,00 no cartão, quantia a ser gasta, em tese, nos supermercados do município. Sem dúvidas, trata-se de um benefício de grande importância para muitas pessoas que dependem dele para completar suas rendas familiares. No entanto, mesmo sabendo que o "se" está no campo do "não é", vamos a algumas problematizações.
Lançado pelo Governo Federal no final de 2013, o Vale-Cultura foi concebido com o objetivo de garantir R$ 50,00 para trabalhadores que recebem até 5 salários mínimos terem acesso a produtos e serviços culturais. Com o recurso, portanto, o beneficiário pode adquirir nos estabelecimentos credenciados ingressos para espetáculos circenses, musicais, teatrais e para cinema, comprar livros, revistas, instrumentos, CDs e DVDs, bem como auxiliar no pagamento de cursos voltados ao meio cultural. Os créditos são cumulativos e não expiram.
Em dezembro passado, a Agência Senado publicou um balanço dos efeitos do Vale-Cultura após um ano de vigência. Na ocasião, 264 mil trabalhadores de todo o país haviam recebido o benefício e 27 mil estabelecimentos, incluindo lojas on-line, aceitavam o cartão magnético com o benefício.
O Vale-Cultura surgiu ainda com a difícil missão de revolucionar a relação do brasileiro com o consumo de cultura. A reportagem citada apresenta dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre essa relação. De acordo com o IBGE, somente 4% dos brasileiros têm o hábito de ir a museus e 14% frequentam o cinema. A matéria traz ainda resultados de uma pesquisa do Instituto Pró-Livro, que aponta o número médio de livros lidos por ano pelos brasileiros: são 4 contra , por exemplo, 10 pelos espanhóis e 15 pelos franceses.
Voltando a Marataízes, longe estamos de criticar o aumento do "ticket alimentação". Pensamos, na verdade, nos "efeitos de encadeamento" (tomando emprestado o conceito de Hirschman que, certamente, não o pensou para este fim) que um "Vale-Cultura" municipal poderia gerar nas cadeias produtivas e de valor cultural. Em outras palavras, a instituição de um benefício nos moldes do programa federal atrairia investidores do segmento para Marataízes, gerando emprego e renda com a injeção de aproximadamente R$ 125 mil mensais na economia do município. Cabe destacar a existência de um grande nicho de mercado, paralelo ao formado pelos servidores públicos, composto principalmente por estudantes universitários e secundaristas que, sem margem para dúvidas, inflaria substancialmente tais cadeias.
Talvez mais importante que a questão financeira seja a movimentação de uma ampla rede de produtores/consumidores de gêneros culturais, estimulando os talentos locais em "pontos de cultura" (outra ideia a ser adaptada, assunto para outro momento), contribuindo para a formação de cidadãos críticos. Não se trata de "inventar a roda". Basta copiar aquilo que já funciona para que se provoque uma modificação estrutural na Cultura local tanto no curto quanto no longo prazo.
Victor de Moura é historiador e Professor de História da Rede Municipal de Ensino de Marataízes.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
É primavera!..
O "Coronel" José Marques Machado Soares na florida Praça da Barra do Itapemirim.
A foto integra o rico acervo da família Soares mantido por Ivilisi Soares de Azevedo, filha de José Marques.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Em obras
Registro compartilhado por Luciano Retore Moreno: calçamento na Barra do Itapemirim durante a gestão do prefeito Dr. Ayrton de Moreno. Corria o anos de 1965.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Ah, o Nordestão!
Victor de Moura
O Nordestão em ação! Foto: Marcos Kito |
O morador de Marataízes tem uma relação curiosa com o Nordestão. Por um lado, aquele sopro é detestável! A caminhada à beira mar torna-se impraticável. A poeira sobe, uma densa cortina de barro em pó passeia pelas ruas, cria um tapete na sala e sobre os móveis, e tome areia nos olhos! Mas, vendo os seus benefícios, o vento mais presente na “Pérola Capixaba” é um grande antídoto para o calorão que, vez ou outra, derrete os miolos do maratimba.
Por falar no maratimba, para os mais antigos, o Nordestão é um grande parceiro, já que tem uma função essencial para o seu trabalho: é ele o motor dos botche-a-pano quando se lançam ao mar atrás dos peroás. Sem a brisa, sobra até para Cachoeiro: “vem pelo rio”. “Que isso? (risos) Pelo rio”? “Ham! É o vapor do ‘Caxuero’ que vem na água. Espia só 'procê vê'”, garante o pescador, que se divide entre uma dose de cachaça e uma resmungada à espera do vento para içar a vela improvisada.
Vento Nordeste em Marataízes também é sinal de falta de chuva, que só vem com o “Maral” ou com o Sul. Sinal também de terra seca e de abacaxis menos graúdos. Enquanto os homens vão cedo para a lavoura e lá ficam olhando para o céu a procurar alguma nuvem carregada, as suas senhoras estão em casa, com suas ladainhas, rogando por água do céu enquanto preparam a bóia que, geralmente, sai antes das dez.
Do alto dos seus quase oitenta anos, seu João, trabalhador rural, reclama: “tá uma secura só, moço. Não vai vingar bacaxia não”. “Põe uma irrigação na sua roça, seu João”! “Tá doido, rapaz! A água é só a que ‘deuso’ manda. Esse negócio estraga as fruta”! Então, a gente toma o caminho de volta, comendo aquela poeirada, mesmo sem o Nordestão, acompanhando a reza das senhoras do interior:
“manda água, meu ‘deuso’
manda água qui nóis carece
manda água, meu ‘deuso’
atende as nossa prece”.
Victor de Moura é historiador e Professor de História da Rede Municipal de Ensino de Marataízes.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Navegar além
No dia em que circula a notícia da reforma da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, na Barra do Itapemirim, um alento frente a tantas baixas relacionadas àquilo que se entente por "patrimônio histórico" (embora a maior parte não instituída com tal na forma legal) em nosso município, compartilhamos uma foto de início dos anos 2000 retratando a construção com uma fachada em cores próximas daquelas que imaginamos em sua concepção original.
A imagem foi disponibilizada na rede por José Rubens Brumana.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Fada dinamarquesa
A draga dinamarquesa Geffion-R chegou em fins de 2009 para transformar a nossa principal praia. Em poucos meses, a paisagem tinha sido totalmente alterada. Se não contamos novamente com aquela areia fina e mais esbranquiçada, pelo menos freamos o avanço das marés que, durante quase dez anos ininterruptos, causou grandes estragos pela orla.
Foto de Gerson Junior.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Imprensa repercute apelo da população por recuperação do Trapiche
Foto: Reprodução / Google Maps - Via Folha Vitória |
Leia a matéria completa aqui.
Com o desabamento, ocorrido logo após uma tentativa de contenção realizada pela prefeitura, apenas uma das paredes laterais das ruínas ainda resiste. De acordo com texto, assinado por Lenilce Pontini, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) tem orientado as intervenções com o objetivo de recuperar o Trapiche. O texto informa ainda que a prefeitura contratará uma engenheira para elaborar um projeto definitivo que contemple a preservação ou reconstrução do imóvel (Nota da Memória Marataízes: não se sabe ao certo qual a ideia para o Trapiche: preservar o que ainda existe ou reconstruí-lo?).
Herdeira da família que adquiriu o Trapiche na segunda metade do século XIX, época de grande pujança da economia local, a psicóloga Ivilisi Soares de Azevedo lançou um apelo pela preservação do imóvel.
"Enquanto essa parede que sobrou resistir, resistirá também a minha esperança de que as autoridades competentes façam algo pelo maior patrimônio histórico do nosso município", desabafa.
Apesar de algumas imprecisões, em especial sobre a data de construção da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, a matéria traça um roteiro completo dos patrimônios existentes na região portuária da Barra do Itapemirim que ajudam a contar a história da região.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Reforço da Marinha
Na foto de arquivo de "O Jornal", o Hospital de Campanha da Marinha do Brasil, parte da ACISO - Ação Cívico-Social promovida frequentemente pela Instituição. A imagem foi feita em 2001, na então Praça de Eventos de Marataízes, nas proximidades de onde está localizada a atual sede da Prefeitura.
sábado, 5 de setembro de 2015
Momento cívico!
Desfile cívico na Praça da Barra dos anos 40 do último século.
Uma imagem raríssima compartilhada por Luciano Retore Moreno.
Uma imagem raríssima compartilhada por Luciano Retore Moreno.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Central
Vista aérea da Praia Principal, no Centro, na década de 1980.
Reparem: ainda em construção, o Edifício Carone que foi, durante muitos anos, o nosso maior "arranha-céu".
Não temos referências sobre a data correta do registro nem a respeito da autoria da imagem.
Reparem: ainda em construção, o Edifício Carone que foi, durante muitos anos, o nosso maior "arranha-céu".
Não temos referências sobre a data correta do registro nem a respeito da autoria da imagem.
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