quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Xodó

O Jean Pablo trouxe duas antigas paixões da Memória Marataízes: o fusca e o Xodó.


Há algum tempo, para chegar ao Xodó com mais rapidez, só com o auxílio de um como esse aí da imagem.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Hora do baile!

Auge da "Beatlemania". O iê-iê-iê era presença garantida nas rádios. Na TV, a "ternurinha" Wanderléa e o "tremendão" Erasmo Carlos faziam companhia ao nosso "rei" Roberto Carlos no programa "Jovem Guarda".

Em Marataízes, precisamente na Barra do Itapemirim, a Banda "Os Infernais" agitavam a região com versões dos "Fab Four". Os rapazes de Liverpool tinham seus representantes em terras marataizenses.

Uma curiosidade sobre "Os Infernais": eles não utilizavam instrumentos harmônicos como guitarra e baixo. As músicas eram executadas apenas com vocal e bateria.


Contribuição valiosíssima de Julier Marconcini de Melo.

sábado, 29 de outubro de 2016

"Alfabeto memorável"

Um grupo de designers de Vitória criou um alfabeto diferente e, digamos, memorável. O programa "Em Movimento", da TV Gazeta, mostrou na edição deste sábado (29) os lugares de memória da Grande Vitória que podem substituir o alfabeto convencional para aqueles mais apaixonados pelos monumentos históricos, espaços culturais e belezas naturais.

Diversos elementos do cotidiano também compõem o alfabeto. A letra "T", por exemplo, é representada pelo Convento da Penha. Já o Palácio Anchieta substitui a letra "h", enquanto o "é" aparece com a "castanheira da praia" e os "surfistas" são homenageados com a letra "a" acompanhada do "til" ("ã").

Olhem como ficou a nossa assinatura com a fonte!


Mais de 80 caracteres compõe a fonte "Grande Vitorinha". A fonte pode ser acessada no site www.grandevitorinha.com.br , que oferece o download gratuito dos símbolos.

E aí, quais seriam os símbolos para compor um alfabeto genuíno de Marataízes?

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Sobre o adeus a ‘lugares de memória’

Pierre Nora estabelece uma condição para que determinado local seja chamado de “lugar de memória”. Para o historiador francês, a imaginação, seja ela individual ou coletiva, “o investe de uma aura simbólica”. Esse local, continua Nora, “só entra na categoria se for objeto de um ritual”. Numa tentativa de simplificar o conceito, podemos afirmar que os lugares de memória estão ligados à multiplicação de memórias particulares sobre um mesmo local, sendo este dono de um encantamento próprio, tornando-se uma referência.

Assim definimos o “Mickey”, tradicional casa de lanches do centro de Marataízes. Fundada no início dos anos oitenta, a lanchonete, caracterizada por sua estrutura em madeira, com portas “bang bang”, lembrando os “saloons” do velho oeste dos EUA, fez parte da vida de gerações de frequentadores do balneário. Sem margem para dúvidas, o Mickey marcou época ao lado de outras referências, como a padaria Paulos, as sorveterias Sal e Mel, Guri e Patinhas, o restaurante Gaivota e os já inexistentes Veleiros, Xodó, Boliche e Iate Clube.

Tomados pela surpresa, vimos a casinha do Mickey ser removida na manhã de ontem, segunda-feira, dia 24 de outubro de 2016. Os hóspedes do também tradicionalíssimo hotel Dona Balbina terão uma vizinhança diferente. Olharão para o outro lado da avenida com um aperto no peito. Não verão lá o famoso presépio que, a cada Natal, transformava o Mickey em um local de peregrinação. Não sentirão mais o perfume da indefectível e maravilhosa carne caseira.

Lá se vai mais um “lugar de memória”. Removeram os bancos, as madeiras, as portas bang bang, mas dificilmente removerão as memórias em torno daquele local das pessoas que viveram ou passaram por Marataízes nas últimas três décadas. Movidos por um “sebastianismo” que é só nosso, já esperamos saudosos pelo retorno do Mickey e de tantos outros “lugares de memória” que ajudaram a construir a Pérola Capixaba.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Uma praia para Rubem

Uma relíquia compartilhada por Higner Mansur, grande nome da cultura cachoeirense, mostra Rubem Braga em um momento de lazer em Marataízes, provavelmente nos anos de 1940.


A relação dos Braga com Marataízes foi bastante intensa. O título de "Praia Encantada" veio de Newton, também imortalizado em razão do nosso hino, que embalou inúmeros carnavais. A música do hino, aliás, é autoria de Isabel, esposa de Newton, que também registrou grande parte de suas memórias sobre Marataízes em telas de cores fortes e traços marcantes do estilo Naïf. Nosso maior cronista, Rubem deixou alguns escritos que registraram sua relação com a Pérola (eles estarão aqui em um outro momento).

Eles estiveram aqui em uma época especial. Longe de desmerecer o talento e a sensibilidade dos Braga, não é difícil entender boa parte de tamanha inspiração. O encanto brotava. E contagiava.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Trilhos da saudade

Em registro provavelmente datado da década de 1950, compartilhado na rede por Junior Pereira, vemos os trilhos da Estrada de Ferro Itapemirim no trecho entre a Barra do Itapemirim e o Centro de Marataízes. Centenas de passageiros - a maior parte certamente de Cachoeiro (as viagens entre a "Capital Secreta" e a "Pérola Capixaba" duravam cerca de 3 horas e meia) - desembarcavam na estaçãozinha para aproveitar as areias brancas e o mar sereno de nossa Praia Encantada.


Tempos em que o tempo passava devagar, devagar, devagar...

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Sal e Mel

Empreendimento que marcou época em Marataízes a partir de fins dos anos oitenta, a "Sal e Mel" era um ponto de encontro certo entre "jovens de várias idades". De início, a "Sal e Mel" era apenas uma sorveteria. Com o tempo, o leque de produtos aumentou com a oferta de pizza self-service, algo então inédito por aqui. O ambiente agradabilíssimo era outro grande diferencial do estabelecimento.

Desde o início da década passada, muito em função dos problemas causados pelo avanço da maré, a "Sal e Mel" fechou as suas portas. O ponto permanece lá, intacto, e muitos, incluindo nós aqui da Memória Marataízes, esperam ansiosos por uma reinauguração.


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Sendo criança

Convenhamos que ser criança, hoje, em Marataízes, não é uma tarefa fácil. Falta áreas de lazer, sejam elas públicas ou privadas. Nem sempre foi assim. A Memória Marataízes resgata parte da "Cidadezinha do Iate", área do clube que reproduzia uma cidade típica do "Velho Oeste" dos EUA. A imagem, compartilhada por Victor de Moura, nos leva aos áureos anos oitenta, alimentando a certeza da falta que esses espaços fazem em nossa cidade.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

K-bana

A K-bana marcou inúmeras temporadas de verão em Marataízes entre os anos 60 e 70. Inicialmente localizada na praça central, o estabelecimento foi transferido para a esquina onde hoje está localizado o restaurante de frutos do mar Pier Grill.

A imagem abaixo pertence ao acervo de "O Jornal" e mostra a K-bana em meados da década de sessenta do último século.


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Relembrando Marathayzis

Marília Braga

Não me lembro a primeiro vez que fui a Marataízes, pois ainda não tinha nem um ano. Meu avô materno construiu uma das primeiras casas da praia, na beira do mar, onde hoje é uma extensão do Praia Hotel. Ele adorava dizer: "Marilia, aqui abunda a pita", e soltava uma gostosa gargalhada. Para mim era o Paraíso na Terra! Logo após o Natal, os cachoeirenses, os turistas e a "mineirada" começavam a chegar, e a estação de veraneio durava até depois do carnaval. De manhãzinha corríamos para a praia, quando dava fome era só entrar na casa, pegar um pedaço de pão ou uma banana dos cachos que ficavam pendurados na sala para a criançada (os macaquinhos) e voltar correndo para o mar. À tardinha, na varanda, competíamos para ver quem enxergava primeiro as velas coloridas dos barcos apontarem no alto mar. Quando atracavam, na frente da igrejinha, minha avó corria lá para barganhar com os pescadores os camarões, garoupas, peroás...

Quando morava fora do Brasil, nas horas tristes era só fechar os olhos e imaginar aqueles almoços maravilhosos com a família barulhenta em volta da mesa, saboreando os sururus catados na pedra pelo meu avô, as moquecas, os peroás recheados de farofa apimentada, assados com a pele no fogão à lenha, as melancias, os abacaxis suculentos, as manguinhas carlotinhas, as papas de milho... Lá fora os toque-toques dos tamancos de pau nas calçadas, comemoravam a libertação dos sapatos, e ao fundo o eterno som das ondas quebrando na praia...

Hoje, ao regressar a Marataízes, que tristeza: lá se foi a igrejinha, lá se foi a praia, a pedra que demarcava as marés, os barcos a vela, os cargueiros dos vendedores a cavalo... nossa casa na praia... meu avô, minha avó...


Como diz minha tia Vina: Marataízes deveria chamar "outra coisa", pois aquela não existe mais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Pequenos...


Compartilhada por Ivilisi Soares de Azevedo, a imagem mostra crianças em um momento cívico provavelmente na década de sessenta do último século. As referências do registro carecem de fontes mais precisas. As primeiras informações dão conta que são crianças da localidade do Pontal.

Caso saibam de mais detalhes sobre esta fotografia, entrem em contato com a Memória Marataízes pelo e-mail contato@memoriamarataizes.com.br

sábado, 24 de setembro de 2016

Felicidade

A publicitária e escritora Luciana Fernandes compartilhou esta linda lembrança da sua infância na Lagoa do Siri. Impossível não se deixar levar pela felicidade contagiante das crianças brincando em uma praia só deles!


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Máquinas de esperança

O fim da década passada foi marcado por uma sensação de esperança, uma atmosfera de retorno aos áureos tempos de Marataízes. A obra de recuperação da Praia Central foi acompanhada por todos aqueles que queriam ver a nossa Pérola Capixaba reavivar seu brilho depois de anos de convívio com o avanço da maré.


A foto compartilhada por Thiago Guimarães mostra banhistas em uma típica tarde de verão "maratimba".

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

No Praia

A imagem abaixo é um registro do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, resgatado por Ronald Mansur em seu "Vitrine Capixaba", blog que, além de veicular notícias de grande interesse público, faz um brilhante trabalho na divulgação da história e da cultura do nosso Estado.


A foto não possui indicação de data, mas estimamos que ela foi feita em meados dos anos setenta. Vemos a fachada do Praia Hotel e seu famoso bar. Ao fundo, mais à esquerda, percebemos a fachada do Supermercado Guandu que, por muitos anos, foi a principal opção do segmento no balneário.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

"Cata-níquel"

O Alcides Bahiense nos lembra da viação Marapé, que por muitos anos atuou na concessão do serviço de transporte público em Marataízes.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

As memórias da Dinda

Um dos maiores pecados da historiografia local é negligenciar a importância da chamada "história oral". Quando nos falta a "documentação ortodoxa" (e ela nos falta muito!), reflexo da pouco cultivada cultura preservacionista manifestada na ausência de arquivos públicos - ou mesmo particulares - e centros de memória, a "história oral" tem ainda mais relevância.

Agradecemos a Rafaela Brites pelo vídeo e pelas menções à nossa "Memória Marataízes". Agradecemos muitíssimo a Dinda por compartilhar conosco as suas memórias!


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A resistência do encanto original

A imagem abaixo foi trazida ao nosso conhecimento por Beri Ribeiro e mostra a Praia Central pouco antes da intervenção para conter os efeitos da erosão causada pelo avanço da maré.


Aqui as areias brancas e finas davam o tom do nosso cartão-postal. Banhistas descansam à sombra de coqueiros. O vento sopra forte (sim, é possível ver... e quase sentir o Nordestão). Sol da tarde e céu azul, limpo, limpo. Uma tarde típica de Marataízes!

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Outros verões

O já muito distante ano de 1992 guarda algumas semelhanças com os nossos dias. A começar pela situação política e econômica do país. O fantasma da hiperinflação (muito acima dos índices atuais... ainda bem!) teimava em assombrar os brasileiros, que assistiam frustados ao desenrolar de uma grave crise política que terminaria por afastar o presidente da República.

Apesar das coincidências, as diferenças falam mais alto. Se olharmos para a nossa realidade, então... Marataízes respirava os áureos tempos de temporadas de sol, mar, vento e vontade de voltar quando os compromissos inadiáveis chamavam pelas bandas de Rio, Minas e Brasília. As casas de veraneio dificilmente ficavam desocupadas. A 'tecnofilia' estava longe de nos atingir e a vida social era assim, plena, alegre. Gente bronzeada do dia na praia, conversa na calçada e sorvete na praça (simples, mas estava lá) nos maravilhosos fins de tarde, aquele "rock" à noite...

No vídeo a seguir, uma Praia Central em sua forma original. Areias brancas, finas, muita gente! Era março de 92. Quase um quarto de século depois, a saudade marca presença.


Vídeo compartilhado no canal "Marataízes das Antigas" no Youtube.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Registro indispensável

Um dos grandes nomes da historiografia regional compartilha com historiadores, professores, estudantes e amantes da história em geral o resultado de anos de pesquisas sobre o Itapemirim dos Oitocentos. Luciano Retore Moreno, professor e historiador, lança mão de vasta documentação - muitos documentos inéditos para o grande público - a respeito de eventos políticos, econômicos e sociais do município que, ao longo do século XIX, alcançou grande destaque na então província do Espírito Santo.

"Itapemirim - como tudo começou" ainda não começou a circular, mas já nasce como um registro indispensável à memória local. Certamente alguns insights poderão surgir a partir da leitura da obra. E essa é uma das intenções do autor.

"Espero que gostem e fiquem instigados em aprofundar os assuntos que levantei aqui e estou compartilhando com vocês", afirma Luciano.


A Memória Marataízes estará presente no lançamento do livro, a acontecer em data a ser divulgada (e que divulgaremos aqui). Torcemos para que "Itapemirim - como tudo começou" represente também um começo para uma produção historiográfica consistente sobre a história sul capixaba.

terça-feira, 19 de julho de 2016

A Praia da Barra e seu dilema histórico

Ela tem dado sinais de recuperação nos últimos dias. Não é de hoje que a Praia da Barra, uma das mais charmosas e queridas do município, sofre com os efeitos cíclicos do avanço da maré. Já postamos aqui, inclusive, uma sequência de fotos de uma forte ressaca no local.

Esta imagem, datada do início dos anos oitenta, mostra o esforço para reestruturar a Avenida Beira Mar provavelmente após mais uma temporada em que a faixa de areia deu lugar às ondas.


Registro compartilhado na rede pelo Professor Luciano Retore Moreno.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Um bom lugar

Há alguns anos, o saudoso sítio turístico "Marataízes.Tur" realizou um brilhante trabalho de resgate de imagens raríssimas de Marataízes, mantendo viva a memória sobre o balneário. A imagem de hoje nos traz a Avenida Atlântica dos anos sessenta, em frente ao Hotel Dona Balbina, local consagrado de descanso para veranistas de todos os cantos do Brasil.


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Aquela...

Voltamos ao ano de 1998 através da imagem capturada por Gílson Calegári Filho‎. Vemos o cantinho mais famoso da Praia Central, próximo às antigas peixarias. Apaixonados que somos, nós conseguimos sentir a luz e o ar da manhã marataizense (que são únicos, acreditem!), além da saudade, claro.


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Hollywood maratimba

Há quase cinco anos, em agosto de 2011, Marataízes sediou a I Mostra Capixaba de Audiovisual Histórico-Cultural. O evento aconteceu no Palácio das Águias, que tinha sido reformado recentemente, atraindo jovens de todos os cantos do estado para três dias de oficinas, palestras, debates, música e, claro, muita sétima arte genuinamente capixaba!


Foto do Cineclube Colorado.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

87, do alto

A Sephora Michelini capturou essa imagem, em 1987, durante um voo de ultraleve. Os ultraleves foram uma "febre" em Marataízes durante as altas temporadas de fins dos anos 80 e início da década seguinte.

Aqui vemos parte da Praia Central com as antigas peixarias e a praça ainda em bom estado.


quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ainda pulsando

Lugar de tantas memórias, o Iate Clube é mostrado aqui em parte, em meados dos anos noventa, quando ainda dava os seus últimos suspiros.


Imagem compartilhada por Sergio Neves.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Welcome!

Boas vindas - em inglês - a Marataízes (grafada com "s"), em 1961. 



Registro compartilhado por Ricardo Teixeira.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Memórias na tela

A Claudia Marinuzzi resolveu reproduzir na tela as suas memórias da região do porto da Barra do Itapemirim. O resultado é belíssimo!


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Uma Barra desconhecida

Foto de Euthychio d'Oliver, datada de 1910, mostra uma rua da Barra do Itapemirim sem maiores referências. Alguém consegue identificar?


Esta imagem raríssima foi trazida ao nosso conhecimento por Higner Mansur.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Postal (noturno)

Provavelmente datado de meados para fins dos anos noventa, cartão postal retrata o anoitecer na Praia Central.

À época, a orla começava a sofrer com os efeitos mais graves da erosão provocada pelo avanço da maré.


A imagem foi compartilhada na rede por Lucimar Fernandes Machado.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Artista!

Impossível falar em "artista da terra" sem recorrer a este nome. Gersinho Cansela fez história nos eventos da cidade, em especial a tradicionalíssima "Festa das Canoas", que sempre contava com as suas apresentações.

Gersinho aparece aqui posando para a capa de um LP que contava com músicas como "Forró da Marieta", "Vida de pobre" e "Pisa na barata".


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Painel de grandes lembranças


Voltamos aos tempos áureos do Iate Clube. Estamos nos anos setenta do último século. Aqui vemos em destaque, no centro da imagem, o Comodoro Élcio Sá, presidente do clube em sua fase de maior sucesso. Ao fundo, algumas das imagens que ocupavam as paredes do corredor principal do Iate, trazendo à memória noites de muita alegria: desfiles, carnavais, shows musicais e outras apresentações agitavam Marataízes durante boa parte do ano, atraindo para o balneário milhares de turistas de todas as partes do Brasil.

A foto foi compartilhada na rede por José Sérgio Xavier Aride.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

"Aqui é o lugar..."

Em momento de grande inspiração, Baíco compôs música e letra que, nas vozes de Didito e Marquinhos Marataízes, se transformaram em um hino não-oficial da nossa cidade.

Para ouvir (sempre!) e suspirar... e suspirar...

terça-feira, 31 de maio de 2016

Não é história de pescador!

O Marcelo Peralva Menezes nos enviou esse registro de família feito em Marataízes com a seguinte legenda:

"Pescaria de meu pai Zidico Menezes meu Tio Joaquim Menezes e o amigo Sr.Viana".


Nossa cidade sempre foi um paraíso para os amantes da pesca, seja como uma atividade esportiva (pesca de arremesso), como um simples lazer ou, é claro, como uma profissão, um meio honestíssimo de se ganhar a vida. De Boa Vista do Sul ao Pontal, comunidades pesqueiras se misturam com aqueles que, como os senhores Zidico, Joaquim e Viana, têm na pesca uma paixão.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Before/After

A Praia Principal em dois momentos: na década de 1950 e no ano de 2010.


Claramente, as imagens não foram registradas de um mesmo ângulo. Enquanto a primeira foi feita, provavelmente, de um avião, a perspectiva da segunda partiu de um fotógrafo instalado em um dos apartamentos do Hotel Saveiros. Contudo, conseguimos perceber algumas mudanças nas "curvas" da nossa praia. A primeira imagem é ainda mais sensacional na medida em que vemos algumas das principais vias de ligação entre a região central de Marataízes e a Barra do Itapemirim. As atuais avenidas Rubens Rangel e Espinha de Peixe estão bem destacadas, em primeiro plano.


terça-feira, 10 de maio de 2016

Cumprida!

Vista parcial da área urbana de Marataízes, em 2001, mostrando a "artéria" principal da cidade, formada por longas avenidas (Governador Lacerda de Aguiar, Rubens Rangel e Simão Soares). Vemos parte da região central da ciddade, os bairros Ilmenita, Arraias, Santa Rita, Acapulco, Cidade Nova, Filemon Tenório, Areias Negras, Barra do Itapemirim e Pontal.


Desconhecemos a autoria da imagem, que nos chegou a partir de postagem do Antonio Mandato no Facebook. Mais informações a respeito dos créditos da fotografia, por favor, entrem em contato conosco pelo e-mail contato@memoriamarataizes.com.br

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Nosso grande Raul!

Sem dúvidas Raul Sampaio tem a sua cadeira reservada no panteão dos compositores da chamada Música Popular Brasileira. Viveu o auge da "Era do Rádio" e compôs centenas de canções eternizadas em vozes consagradas.

Hoje, Raul Sampaio é motivo de grande orgulho para Marataízes, cidade que ele adotou há alguns anos para viver.


Duas de suas mais recentes contribuições para a música estão registradas no CD "Marataízes e suas canções" e podem ser ouvidas aqui mesmo no nosso blog (basta procurar pela melancólica e apaixonada "Eu e Marataízes" e a marchinha pra lá de animada "Pérola Capixaba").

A imagem é uma reprodução do site Gazeta Online.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Bora pro Iate!

Aí está um exemplar clássico do que podemos chamar de "lugar de memória". O Iate Clube de Marataízes embalou sonhos de algumas gerações e, sem dúvidas, está registrado na memória de milhares de pessoas em vários cantos do país.


Esta imagem aérea do clube foi compartilhada na rede por Glauter Moulin Coelho.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

"Si minino"!

Reza a lenda ser ele o único a reproduzir fidedignamente os três sotaques maratimbas falados no Pontal.

Zilmar Geaquinto Filho, o Baíco, em um "arrastão" da Praia da Colônia dos anos sessenta.


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Aviação

Casas no antigo "Campo de Aviação", na região da Cidade Nova, em imagens da década de cinquenta do último século.


O "Campo de Aviação" foi um importante ponto para a aviação civil no sul do Espírito Santo. No fim dos anos oitenta e início da década seguinte, o local serviu para apoio a voos de ultraleve. 

Os registros foram compartilhados por Ivilisi Soares de Azevedo.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Pra te encantar...

Uma imagem colorizada mostrando a nossa Praia Encantada nos anos cinquenta circula pela rede e nós, claro, compartilhamos com todos vocês.




sexta-feira, 8 de abril de 2016

Lagoa e paz

Família reunida para curtir a Lagoa do Siri dos anos oitenta.


Este raro registro foi compartilhado por Valdiney Garcia.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Penha

Os católicos comemoram neste 04 de abril o Dia de Nossa Senhora da Penha, Padroeira do Espírito Santo e também de Marataízes.

A imagem de hoje traz um registro incrível da antiga Igreja Matriz que recebe o nome da Padroeira.


Esta linda fotografia, provavelmente datada do início dos anos 80, foi trazida à rede por José Sérgio Xavier Aride.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Fim de semana, feriado e família na praia!

Tudo bem, não era um fim de semana de outono, mas da primavera de 1982. A imagem de hoje reúne crianças da tradicional família Mezher, desfrutando provavelmente da Praia da Barra daqueles saudosos tempos.


Este registro foi compartilhado na rede por Julisson Brumana.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Belle Époque à moda da Barra

Peça do rico acervo da família Soares, gerido por Ivilisi Soares de Azevedo, a imagem de hoje nos conduz à rua Dr. Jayme dos Santos Neves, na Barra do Itapemirim, por volta dos anos cinquenta do último século.



Parte do antigo casario do que teimamos chamar de "Sítio Histórico da Barra do Itapemirim" está em boas condições de conservação. A teima se justifica muito mais por vislumbrarmos ali potencial para tal e, além disso, pela necessidade da elaboração e execução de leis voltadas à preservação patrimonial - neste caso em específico no seu âmbito histórico e arquitetônico - que resultem na criação de um sítio histórico do que propriamente por iniciativa de quem de competência para instituí-lo ou, muito menos, por instituição legal.

É sempre bom destacar: parte considerável do conjunto de imóveis construídos nos arredores do porto da Barra do Itapemirim e fragmentos ainda mais espaçados do Centro da cidade ainda nos ajudam bastante a contar a história de Marataízes.

terça-feira, 29 de março de 2016

As antigas curvas da "Encantada"

Vista aérea da região central de Marataízes em fins dos anos 70.


Ainda em construção, o Edifício Carone - concluído em 1983 - aparece em destaque, bem como a Igreja Matriz, o Iate Clube, o reservatório do SAAE e a antiga EMEF Maria da Glória. Ao fundo, com algum esforço, conseguimos ver a então pequena comunidade de Lagoa Funda e o Xodó. Contudo, a estrela da foto é a nossa saudosa Praia Principal em seu formato original.

Não encontramos referências sobre a autoria da imagem. O autor da fotografia pode fazer contato conosco pelo e-mail contato@memoriamarataizes.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2016

In the 80's

Aqui vemos a Praia da Colônia nos anos 80. A imagem mostra a "Cabana San Remo" no lugar que abrigaria o "Ancoradouro" e, mais tarde, a boate "Tribal".


Amplamente divulgada na rede, a fotografia nos foi trazida à memória por Ronan Calheiros.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Tem peixe!

As antigas peixarias na Praia Central de início dos anos 2000.


Foto compartilhada por Sergio Neves. 

terça-feira, 22 de março de 2016

Aula de campo leva alunos à História da Barra do Itapemirim

Uma viagem às nossas origens. Alunos da EMEF José Marcelino embarcaram recentemente em um roteiro que ajuda a contar boa parte da história do nosso lugar. Guiados pela professora de História Laryssa Machado e por Luiz Alberto Valdo, que leciona Geografia, os estudantes conferiram alguns prédios históricos, como a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, o Palácio das Águias e as ruínas do Trapiche.

Professores e alunos em ação: conhecimento e valorização da História de Marataízes

Outro ponto da visitação foi a foz do Rio Itapemirim. Os alunos viram de perto as características do estuário. Do ponto de vista histórico, o destaque ficou por conta do porto da Barra, cuja importância para o desenvolvimento local, a partir da segunda metade do século XIX, é indiscutível. Números da "Mesa de Rendas" da Vila do Itapemirim, entre as décadas de 1870 e 1880, apontam que a arrecadação a partir dos impostos sobre exportação de produtos primários, com destaque ao café, era semelhante à registrada na capital da então Província do Espírito Santo.

Os estudantes estiveram ainda na Casa Freire. Datada de 1928, a construção se destaca por aquilo que deveria ser uma regra para os imóveis de interesse de preservação histórica e cultural: a sua conservação. O imóvel, situado à Rua Capitão Miguel Sad, foi um importante estabelecimento comercial da Barra.

terça-feira, 15 de março de 2016

Tardes na Barra

Embarcamos para os saudosos anos 90. Estamos na antiga - e movimentadíssima! - pracinha da Praia da Barra, em frente ao antigo Bar da Marli.


Agradecemos à colaboração de Ronan Calheiros.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Nobre manifestação da devoção de um povo simples

Marataízes, março de 1983.

Ao ensejo das comemorações da 106ª edição da Festa das Canoas, trazemos a imagem abaixo, compartilhada pelo Professor Luciano Retore Moreno. Ela retrata a procissão do Divino e da imagem de Nossa Senhora da Penha durante a Festa das Canoas daquele ano, ano em que também foi inaugurada a reforma e ampliação da Igreja Matriz.