quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Para lá e para cá

Avenida Atlântica, no Centro, em meados dos anos setenta. A pista de mão dupla com canteiro central (repleto de amendoeiras - aparentemente - e banquinhos para a contemplação da Praia Principal) denuncia tempos de tranquilidade com relação à erosão marinha. Anos antes, por volta de 1962 ou 1963, uma forte ressaca atingiu todo o quebra-mar.


Foto compartilhada na rede por Fabiano Marvila Moreira.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Há ruína

Imagem compartilhada pelo Professor João Eurípides Franklin Leal nos traz o Trapiche, já em ruínas, em meados da década de 1970.


Não somos adeptos ao "se" na História. É inútil debruçar sobre aquilo que deveria ter sido feito - e, se deveria, não foi feito. A não ser para escancarar a omissão compartilhada de décadas a respeito da situação prédio. A imagem, contudo, deixa clara a oportunidade desperdiçada de termos, hoje, um conjunto arquitetônico belíssimo preservado de modo quase integral na região portuária da Barra do Itapemirim.

Cabe-nos, então, lamentar, em que pesem as cíclicas promessas de restauração (sic) do imóvel. Mantemos a defesa da preservação das ruínas, com limpeza, sinalização e iluminação, bem como conferindo o devido (leia-se com o respeito às orientações estritamente técnicas) cuidado com o seu entorno, evitando intervenções desastradas que debilitem ainda mais o que resta, hoje apenas uma das paredes laterais e algumas colunas no interior do terreno.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Invernada

Conhecido postal dos anos sessenta mostra três banhistas aproveitando a tranquilidade da Praia Principal, provavelmente na época da "invernada". Ao fundo, vemos outros banhistas em um pequeno grupo, além de maratimbas cuidando de suas embarcações e a "igrejinha" de Nossa Senhora da Penha em seu formato original.

Há quem prefira a calmaria desse período...


sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Ainda com a águia

Registro de Sergio Aride, feito em 1988, mostra o "Palácio das Águias", na Barra do Itapemirim, já em estágio avançadíssimo de degradação. As linhas originais da construção, porém, estão bem visíveis, bem como a águia no entrocamento entre a fachada frontal e uma das laterais.


Patrimônio histórico tombado pelo Conselho Estadual de Cultura, o imóvel foi reformado e entregue à população em 2010. A edificação abriga a Biblioteca Municipal e recebe inúmeros eventos culturais.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Areia branca, fina e batida

Não sabemos vocês, mas temos uma saudade peculiar. Marataízes mudou muito, em todos os sentidos, e continua a mudar. Todos os dias. Estamos em constante mutação. Até aí, nenhuma novidade. Não alimentamos a ilusão de viver aquilo que passou. Mas vivemos saudades. E como vivemos!

Sobre a nossa saudade peculiar: a imagem abaixo denuncia. Encontrada na web, sem referência sobre a autoria, encontramos a nossa Praia Principal, provavelmente em 2009, com as suas areias ao natural: brancas e finas. E bem batida. Piso duro mesmo! Com maré baixa, virava uma imensa quadra com cocos ou "havaianas" servindo de traves e "peladas" rolando por toda a extensão da praia.


Não adianta. "Entrar na foto", com vez ou outra escrevemos, é uma vontade grande e sempre presente. Mas, hoje, a praia tem outra cara. As areias do aterro têm conchas do fundo do mar, são mais grossas e amareladas. O caminho até a água é mais longo. O pisar é mais cercado de cuidados.

Os engenheiros responsáveis pela obra que deu nova vida e nova cara à praia garantiram que, com o tempo (mas é muito tempo mesmo...), as areias brancas e finas voltarão. Enquanto isso, vivemos saudades.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Sempre brilhará!

Ontem, seis de agosto, completaram-se cinco anos sem o maior nome do blues no Brasil. Celso Blues Boy, nome aplaudido por ninguém menos que B.B. King, deixou órfã uma legião de fãs, que teve a oportunidade de contemplar o seu talento em Marataízes.

O palco, o "Nativo". Um dos últimos grandes shows nacionais em um recinto privado de Marataízes. Aqueles que passavam por aqui naquele janeiro de 2011, um verão mágico, assistiram a uma performance inesquecível.


O registro de Ricardo Mignone mostra Blues Boy dedilhando sua guitarra ao lado do grande Saulo Simonassi. 

Abaixo, um "aperitivo" daquele show em vídeo feito por Ronald Mignone. Aumenta que isso aí é rock n' roll! 

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

No 'fim' da Barra

Família posa em frente a uma casa na avenida Cristiano Dias Lopes, na Barra, em fins dos anos setenta. Ao fundo, o caminho para a Vila.



Foto compartilhada por Julier Marconcini de Melo.