quarta-feira, 6 de maio de 2015

O iminente e indesejável "tombamento"

Da Redação - Marataízes/ES

O que é sinônimo de história, um dos símbolos do desenvolvimento da Barra do Itapemirim, também representa uma grande ameaça. Construído em meado dos Oitocentos, reformado e ampliado ao fim do mesmo século, o Trapiche e as memórias ao seu redor "sobrevivem" através de ruínas. No entanto, o que restou da construção apresenta riscos cada vez mais claros de acidentes de grandes proporções.

Reportagem da TV Gazeta Sul veiculada nesta quarta-feira (06) mostrou a preocupação de moradores com a possibilidade de desabamento.

"Qualquer vento que der aí ou uma chuva, (o Trapiche) vai para o chão. Mas nós vamos pedir a Deus que caia à noite e que não tenha ninguém por aqui", disse o soldador Lindolfo Louzada.

Assista à reportagem completa clicando aqui.

O imóvel foi tombado junto ao "Palácio das Águias" como patrimônio histórico pelo Governo do Estado por meio da Resolução nº 01/98 do Conselho Estadual de Cultura. Ainda de acordo com a matéria, a Prefeitura Municipal de Marataízes foi orientada pela Secretaria Estadual de Cultura - Secult e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN a realizar ações de contenção das ruínas.

Paliativo tem o objetivo de evitar o desmoronamento das ruínas
Foto: Assessoria de Comunicação / Prefeitura Municipal de Marataízes

Intervenção em caráter de urgência

A Prefeitura divulgou por meio de sua assessoria de comunicação algumas imagens do serviço para conter a parede frontal e parte da lateral do Trapiche. Realizada na manhã de hoje, a intervenção consistiu em escorar as ruínas utilizando postes. Segundo a nota oficial, a Prefeitura está em contato com a Secult para tratar dos trâmites para uma reforma do imóvel sem, contudo, estabelecer prazos.

2 comentários:

  1. lamentável, postei em vitirnecapixaba.blogspot.com

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    1. Olá, Ronald! Por desatenção de nossa parte, deixamos de ler o seu comentário. Obrigado por ter replicado nosso texto nesse espaço de grande valia para a cultura do Espírito Santo.

      Infelizmente, como se sabe, coincidentemente ou não, a parede frontal do Trapiche veio ao chão logo após a intervenção acima.

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